É sob a luz frouxa e macilenta que vejo as veias da miúda a aflorar cada vez com mais vigor no espelho da casa de banho. O queixo começa a tremer-lhe enquanto a miúda se esforça por escovar os dentes. O vidrado que antes lhe cobria os olhos estende-se agora pelo tecido rubro que lhe tolda o crânio. As veias cada vez mais grossas traduzem em suor o esforço sisífico de tentar escovar os dentes ao mesmo tempo que se chora sem conteúdo ou contenção.
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