limitas-me e atrofias-me o ser até aos espasmos incontroláveis da tua existência ficarem finalmente saciados. no fundo, para ti, eu sou ou devo ser apenas uma continuação do teu maravilhoso intelecto vasto e cheio de profundidade. para ti, nada há de espantoso na minha criação aliás considera-la tão ordinária que nem merece que lhe dispenses qualquer tipo de atenção e por isso limitas-te a limitar-me com todas as armas que possuis. para ti, ao contrário do resto do mundo, sou um mero vegetal que diz umas coisas acertadas de quando em vez, que dá espectáculo e faz vista grossa ao mundo, sou um freakshow de trazer pela rua e isso dá jeito para apresentar ao mundo. mas quando me pergunto se acreditas em mim se alguma vez paraste para me ver chegar longe sei que me dirias que não. é dessa verdade nua e crua que morro de medo, não sei se de que tenhas razão se de que nos afastemos
- devido a divergências artísticas.
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