Nunca me desocupaste
Não te consigo controlar
Aposto que não sabes
As vezes que te vejo voltar
Tento olhar para o lado, para não olhar em frente
Eu a procurar-te
Mais longe de me atestar demente
Agito-me a prestações
Agarro-me à tua ideia levianamente
A tua materialização distancia-se, distancia-se
E nós bailamos pela minha mente
Eu a querer provar-te
Mais uma e outra vez
Tu a fugires devagar, com a calma de outra gente
Agarro-me, a custo, ao que mereci
Tu desocupas o espaço enquanto
Eu me ataco com o que nunca cedi.
Perdi o controlo
Não sabe bem
Nada sabe bem
Muda a maré
Há 1 semana
Sem comentários:
Enviar um comentário