terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Dependencias da merda

Vivo e revivo a minha vida vezes sem conta
fazendo notas mentais para quando outras pessoas dependerem de mim (incondicionalmente)
porque só aí começa a minha vida, penso eu
como se as coisas não fossem naturalmente imperfeitas
e se bem que nunca atingindo a perfeição, aproximando-se dela com o erro e com o tempo

Como se toda a minha educação não tivesse, também, sido uma actividade experimental premeditada
como todas são!
claro que a cabra da minha mãe teve q romper aqui surrateiramente
cortando-me todo o racicionio
porque toda a vida foi o q ela fez. um olho no burro e outro no cigano
tomem! um bocadinho de liberdade mas depois devolvam-na porque as regras existem para ser cumpridas!
vai, vive sozinha! Mas depois, cuidado....só vais ser livre e conhecer o mundo quando fores (economicamente) independente!

Nasci na familia errada mas todos preferem fingir que não, e adpatam-me aos seus padrões de família, unida, feliz, tranquila, NORMAL! Nada me irrita mais que a normalidade, vivem todos dentro dos standards, com tudo a que isso dá direito.

Como se a minha diferença, a minha fuga ao modelo, a que, devido à sua alienabilidade, eu ouso chamar liberdade, tivesse que vir empacotada, com seguros de saúde, aquecimento central e decoração a condizer!

Este perfeição cinica e arrogante ao jeito de fotografia de catalógo ao fim dos anos torna-se insuportavél. Vira-me o estomago do avesso e dá-me nauséas sempre que penso nela.

Sejamos razóaveis, dirão voces. Têm razão. Apesar de valorizar todas as oportunidades que me foram dadas pelos meus queridos progenitores, hoje não quero ser razoavel! Nem vou.

Putas dos Moldes e da minha dependencia

Vontade de fugir
Vontade de fugir
Vontade de fugir
Vontade de fugir
Vontade de fugir
Correr o mundo
Cagar no mato
E de fumar um cigarro

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