quarta-feira, 28 de outubro de 2009

O que faz um lugar é o ponto de vista com que o encaramos e a abertura a que predispomos o nosso espírito para contemplá-lo.

Tento todos os dias olhar para as coisas como se não as conhecesse. Vê-las com o olhar de turista que tantas vezes desejo ter pelos sitios que conheço. É dificil não julgar os lugares pela relação subjectiva que temos com eles. Como se eles fossem feitos pelas pessoas, os hábitos ou as palavras. E são! Mas não chega...
Todos as manhãs acordo e penso na infinidade de coisas que me podiam acontecer, por mero acaso, e mudar-me, agitar o meu mundinho, parar-me o comboio ou pelo menos andar lado a lado com ele. É incrivel como imediatamente a seguir me levo a acreditar que aqui nunca acontece nada, se calhar em Nova Iorque ou em qualquer outra parte do mundo, mas aqui não.
Nos últimos 9 meses (numero curioso), experienciei um buffet de emoções, tipicas de quem precisa desesperadamente de se adaptar, como qualquer ser humano, alias como qualquer ser vivo. Mas o buffet pode esperar....Hoje preciso dos lugares.

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